"Quem ama Educa"




Os pais podem dar alegria e satisfação a um filho,
mas não há como lhe dar felicidade.
Os pais pode aliviar sofrimentos enchendo-os de presentes,
mas não há como lhe comprar felicidade.
Os pais podem ser muito bem-sucedidos e felizes,
mas não há como lhe emprestar felicididade.



Mas os pais podem aos filhos
Dar muito amor, carinho, respeito,
Ensinar tolerância, solidariedade e cidadania,
Exigir reciprocidade, disciplina e religiosidade,
Reforçar a ética e a preservação da Terra.



Pois é de tudo isso que compõe a auto estima.
É sobre auto-estima que repousa a alma,
E é nessa paz que reside a felicidade.

Içami Tiba

Renè Hubert

"Não há doutrina pedagógica concebível, grande reforma exeqüível, sem conhecimento geral dos fatos"

Paulo Freire

"Não se mede o estudo pelo número de páginas lidas numa noite ou pela quantidade de livros lidos num semestre. Estudar não é um ato de consumir idéias, mas de criá-las e recriá-las. "

A importãncia das histórias

Fanny Abramovich

Gostosuras e Bobices

Ah, como é importante para a formação de qualquer criança ouvir muitas, muitas histórias... Escutá-las é o início da aprendizagem e ser um leitor, e ser leitor é ter um caminho absolutamente infinito de descoberta e de compreensão do mundo...

O primeiro contato com um texto é feito oralmente, através da voz da mãe, do pai ou dos avós , contando contos de fada, trechos da Bíblia, histórias inventadas (tendo a criança ou os pais como personagens), livros atuais e curtinhos, poemas sonoros e outros mais... contatos durante o dia - numa tarde de chuva, ou estando todos soltos na grama, num feriado ou domingo- ou num momento de aconchego, à noite, antes de dormir, a criança se preparando para um sono gostoso e reparador e para um sonho rico embalado por uma voz amada.

Ler histórias para crianças, sempre, sempre... É poder sorrir, rir, gargalhar com as situações vividas pelas personagens, com a ideia de conto ou com o jeito de escrever do autor e, então poder ser um pouco cúmplice desse momento de humor, de brincadeira, de divertimento...

É também suscitar o imaginário, é ter a curiosidade respondida em relação a tantas perguntas, é encontrar outras ideias para solucionar questões (como as personagens fizeram...) É uma possibilidade de descobrir o mundo imenso dos conflitos, dos impasses, das soluções que todos vivemos e atravessamos - dum jeito ou de outro - através dos problemas que vão sendo defrontados (ou não), resolvidos (ou não) pelas personagens de cada história (cada um a seu modo)... É a cada vez ir se identificando com outra personagem (cada qual no momento correspondente àquele que está sendo vivido pela criança)... e, assim, esclarecer melhor as próprias dificuldades ou encontrar um caminho para a solução delas...

É ouvindo histórias que se pode sentir (também) emoções importantes, como a tristeza, a raiva, a irritação, o bem-estar, o medo, a alegria, o pavor, a insegurança, a tranqüilidade, e tantas outras mais, e viver profundamente tudo o que as narrativas provocam em quem as ouve - com toda a amplitude, significância e verdade que cada uma delas fez (ou não) brotar... pois é ouvir, sentir e enxergar com os olhos do imaginário!

É através duma história que se podem descobrir outros lugares, outros tempos, outros jeitos de agir e de ser, outra ética, outra ótica... É fica sabendo História, Geografia, Filosofia, Política, Sociologia, sem precisar saber o nome disso tudo e muito menos achar que tem cara de aula... Porque, se tiver, deixa de ser literatura, deixa de ser prazer e passa a ser didática, que é outro departamento (não tão preocupado em abrir as portas da compreensão do mundo).

Para contar uma História - seja qual for- é bom saber como se faz. Afinal, nela se descobrem palavras novas, se entra em contato com música e com a sonoridade das frases, dos nomes... Se capta o ritmo, a cadência do conto, fluindo como uma canção... Ou se brinca com a melodia dos versos, com o acerto das rimas, com o jogo das palavras... Contar histórias é uma arte... é tão linda!!! É nela que equilibra o que é ouvido com o que é sentido, e por isso não remotamente declamação ou teatro... Ela é o uso simples e harmônico da voz.

História da Educação

Pré-História
Período que antecede a invenção da escrita Antes de 5000 a.C.
Idade da Terra: Cinco bilhões de anos
O aparecimento do homem na Terra se deu na Era Quartenária (1 milhão de anos)
Hominídeo: Todas as espécies de primatas.

Característica que diferenciou os hominídeos de outros animais:
  • Capacidade de fabricar armas de pau e pedra
  • Utilizar a natureza para fazer utensílios
Evolução do Homem
  • Australopithecus (Macaco do Sul)
África do sul

Não era um macaco, e sim um hominídeo.
  • Pithecantropus erectus
Ásia e Europa

Características:
  • Bípedes,
  • posição ereta,
  • dentição próxima do homem atual,
  • crânio mais desenvolvido,
  • mandíbula maior q seu precedente,
  • faziam armas de pau e pedra com faces cortantes
  • Homem de Neandertal (Homem novo do Vale)
Alemanha, Bélgica, Norte da Àfrica e Ásia

Características:
  • Cérebro Parecido com o homem moderno;
  • Construiam muros de pedra;
  • Furavam lascas;
  • Enterravam mortos ( Isso demonstra início de Sentimento religioso)
  • Homem de Cro-Magnon (Grande Buraco)
França, Grimaldi (Ítália), República Tcheca
40 mil anos atrás


Características:
  • Alto;
  • Traços físicos do Homem atual;
  • Inteligência evoluída - Homo sapiens: homem sábio
  • Fabricou muitos objetos inclusive ornamentais (Já não se preocupava somente com sobrevivência e começa a ter apreço pela estética)
  • Polia pedra;
  • Esculpia Madeira e Osso;
  • Fazia arpões, anzóis, lanças,
  • Agulhas de osso para costurar roupas de pele;
  • É um pescador e caçador.
Evolução
  • 300.000 - 1° evidência de cerimônia de mortos
  • 130.000 - Evidência de Cerimônia de enterro
  • 100.000 - O mais antigo ritual de enterros do homem moderno em Israel, uso de ocre nos ossos
  • 70.000 - Traços de cultos à cobra em Botswana
  • 50.000 - Evoluem em gestos : habilidades com a língua, o pensamento abstrato, simbolismo e religião
  • 42.000 - Cerimônia de rituais humanos na Austrália
  • 40.000 - Registro de Vênus Paleolítica e arte rupestre ( 1° indício de endeusamento da Mulher na Figura de Vênus - Deusa de Fertilidade)
  • 30.000 - Enterro de Um Shaman ( Pajé)


Divisão do grupos
Paleolítico ________ Neolítico__________ Idade dos Metais
Paleolítico - Pedra lascada
500 mil a 180 mil a. C.

Características:
  • É nômade (quando o alimento da região acaba ele se muda);
  • Mora em cavernas;
  • Usa linguagem e a pintura para se comunicar;
  • Usa osso, pedra e madeira;
  • Faz machado, martelos, lâminas e arpões;
  • Faz anzóis, agulhas de osso, arco e flexa de madeira;
  • Usa pele de animais para se vestir;
  • Caça, pesca, colhe frutas e raízes;
  • Usa fogo para cozinhar alimentos;
  • Acredita na Magia e tem sentimentos religiosos;
  • Domesticava animais.
Neolítico - Nova pedra ou Idade da Pedra Polida
180 mil a 5mil a.C.

Características:
  • Começa a cultivar e dominar a terra;
  • Vive em tribos ou clãs;
  • Passa de nômade a sedentário;
  • Mora em casas que ele prórpio constrói;
  • Utiliza o barro para fazer jarro;
  • Faz canoas, barcos e jangadas;
  • Faz roupas de linho e lã;
  • Na agricultura, desenvolveu o arado de tração animal;
  • Dividiu as tarefas entre homens e mulheres;
Homem - Caça e pesca
Mulher - Tarefas agrícolas
  • Faz monumentos por motivos religiosos, com grandes construções ( Quanto mais alto, mais próximo de Deus);
  • A arte em gravação de figuras em osso, pedra e madeira;
  • Com argila faz potes, vasos, estatuetas;
  • Pinturas em cerâmica.
Idade dos Metais
5 mil a 4 mil a.C.

Caracteríticas:
  • Descobre o uso dos minério, cobre, bronze e o ferro;
  • Crescem as aldeias; viram centros urbanos;
  • Surgem Cidade- estados e pequenos reinos com poder centralizado;
  • Surgem novas armas e a guerra por dominação de terras;
  • Formam-se primeiros Impérios com escravos;
  • As civilizações crescem perto de rios e vales;
  • Novas técnicas e instrumentos;
  • Surge o comércio de trocas (escambo);
  • Navegação à vela.
Educação na Pré- História
O Homem primitivo foi desenvolvendo técnicas de sobrevivência ao observar animais.
Posteriormente este conhecimento era transmitido de forma assistemática , por meio da imitação entre os homens.
A Educação foi uma resposta natural das antigas civilizações ao esforço de sobreviver e de se consolidar culturalmente.
Marcada pela tradição oral dos mitos e ritos.
Como antecede à escrita, não registravam os acontecimentos.
A divisão da Educação nas Civilizações Primitivas
A Educação nas civilizações primitivas é dividida em dois gêneros:
Educação para a sobrevivência: Conhecimentos reais
Úteis à garantia da sobrevivência humana: preparo do alimento, técnicas de caça, confecção do vestuário, construção de abrigo e armas.
Educação para o Mistério ( Magia): Fenômenos Naturais de Origem Desconhecida
Como não tinha respostas para os fenômenos da natureza que ocorriam ao se redor, o homem se lança às atividades de .
Desenvolveu uma coleção de Teorias mágica e religiosas para explicar tais "mistérios". Surge conjunto de cerimônias e conhecimentos Sagrados;
Educação como forma de transmição de conhecimento de uma geração a outra.
Educação para a sobrevivência


  • Homem nômade:
Caça e cole frutos. Ele toma consciência de sua inferioridade MUSCULAR a de outros animais e constrói armas.
A Educação era espontânea. Os adultos ensinavam as crianças somente quando havia necessidade. A caça era ensinada se a tribo estivesse caçando. Não havia intensão nem período exclusivo para o ensino.
Imitação ________________________________________ Assistemático
Conteúdo dessa Educação:
  • Linguagem e gestos (comunicação);
  • Confecção de vestuário;
  • Produção do fogo;
  • Confecção de armas;
  • Técnicas de coleta de frutas;
  • Preparação do alimento.
  • Homem Sedentário:
Planta, domina e domestica animais. Interfere no ambiente, Constrói casas. Sistema de ensino permanece o mesmo: Por meio da imitação.
Surge a Educação Bélica:
  • Ensinar a guerra;
  • Transmitir conhecimento sobre armas marciais.
Educação para o Mistério
Busca alcançar o que se desconhece.
"Para eles a natureza está carregada de Deuses. O sagrado se manifesta na explicação da Origem Divina, da técnica, da agricultura, dos males, na natureza mágica dos instrumentos, , das danças e dos desenhos." Maria Lúcia Arruda Aranha (História da Educação e da Pedagogia)
Nos ritos eles repetem o que os Deuses fizeram no início dos tempos. Só assim a semente brota, as mulheres se tornam fecundas, as árvores dão frutos, o dia antecede a noite...
Ex.:
Dominar o conhecido: caça, pesca, coleta...
Dominar o desconhecido: ação mágia, rituais.
  • Ritos

  • Ritos de Purificação:
Mutilação de alguma parte do corpo para se libertar de antiga personalidade;
  • Cerimônias de Iniciação:
Rituais sagrados para jovens em transição:
  • Silêncio;
  • Isolamesto;
  • Jejum;
  • Aprendizado, junto a um ancião das principais tradições da tribo;
  • Caçar e sacrificar animais.
Integração:
Concluídos os ritos, o jovem é admitido no grupo dos guerreiros.
Através dessas cerimônias os anciãos mantêm seu controle autoritário. Quem desrespeitasse era punido com morte ou expulsão.
Aprender a obedecer o mais velho era de suma importância, pois os anciãos conhecem a magia para controlar mais espíritos.
Aprender resistência a dor e resistir a fome também eram conteúdos ensinados.
  • Danças:
Antes das lutas dançavam para garantir sucesso
  • Caça:
Desenhavam renas nas paredes das cavernas para realizar a caça com êxito.
  • Ritos de passagem:
  • O nascimento;
  • A infância;
  • A vida adulta
  • O casamento;
  • A morte.
Estrutura da sociedade
O Shamã possui o prestígio, merece confiança e respeito. Eles não abusam dp poder para estabelecer relação de autoridade ou hierarquica. Sua tarefa é apaziguar as pessoas e famílias em conflito.
Educação Difusa
A educação nas comunidades tribais era difusa, ou seja, se propagava ou disseminava por meio da imitação, de uma geração à outra.
A adaptação aos usos e valores da tribo é levada a efeito sem castigos. Os adultos demonstram muita paciência com os enganos infantis e representam o seu ritmo próprio.
Estrutura da Educação:
  • Formação Integral: abrange todo conhecimento da tribo.
  • Formação Universal: todos tem acesso ao saber e ao fazer.
A Evolução das comunidades tribais
  • Sociedade:
As transformações técnicas e o aparecimento das cidades em decorrência da produção excedente e da comercialização, alteram as relações humanas e o modo de sua sociabilidade. Criou-se a hierarquia devido a privilégio de classes.
  • Trabalho:
No trabalho aparecem formas de escravidão.
  • A terra:
As terras de uso comum passaram a ser administradas pelo Estado. O Estado foi criado para legitimar o novo regime de Propriedade.
  • A mulher:
A mulher, que na tribo desempenhava destacado papel social, ficou restrita ao lar, e devia ser fiel, para garantir a herança apenas aos filhos legítimos.
  • O Conhecimento:
O saber, antes aberto a todos, patrimônio e privilégio da classe dominante. Surge a necessidade de escolas, para que apenas alguns tivessem acesso ao conhecimento.
A Educação, ao elitizar o saber, tem desempenhado papel de exclusão da maioria.
Com o crescimento e evolução surge o aparecimento da escrita(Mesopotâmia e Egito). Com esse advento é marcado o fim da Pré história.
Referências Bibliográficas:
ARANHA, Maria Lúcia Arruda. História da Educação e da Pedagogia - Geral e do Brasil. São Paulo, 3º ed. - 2006.
COTRIM, Gilberto Vieira, Fundamentos da Educação: história e filosofia da educação. São Paulo, 4º ed. - 1981.
Sites:
http//:historiaeducar.blogspot.com
Créditos: Pesquisa realizada por Heleneida Krauss

Conclusão da Pesquisa

Conclusão da Pesquisa
História da Educação na Pré - História

Observamos que a Educação nas Comunidades Tribais era assistemática (Informal, sem planejamento)e se dava através da imitação, onde os mais jovens aprendiam vendo os mais experientes realizarem as tarefas da tribo. Vimos também que todos os conhecimentos da comunidade eram transmitidos a esses jovens, sendo a Educação nesse período denominada Formação Integral.
Chamemos a atenção para o fato de que essas tribos eram homogêneas e as propriedades eram coletivas. Coletividade adotada também para conhecimento, que era divido com TODOS, sem restrições ou exclusões. O leva a denominar este tipo de formação como Universal.
Constatamos que esses grupos primitivos dividiam o ensino em duas classificações: para a sobrevivência e para o mistério. Sendo os conteúdos da primeira, aqueles relacionam-se com as práticas diárias da vida tribal; conhecimentos necessários para a permanência da vida. Já a segunda, trata das questões com as quais seus integrantes não conseguiam resolver; conhecimentos que não dominavam e não possuiam respostas. Criou-se então, um conjunto de ritos e mitos para "dominar fenômenos desconhecidos" através da fé (fosse de natureza externa ou interna). Vemos assim que o homem começa a se questionar sobre o imaterial.
E é sobre essa perspectiva que muitos críticos da Educação se lançam com contrariedade à forma como esses povos transmitiam conhecimento. Justificando suas teorias devido à forma dos ensinamentos: tortura, resistência à fome... Entretanto a tortura, nos ensinamentos tribais,era em forma de conteúdo e não como punição. Sim, pois ao serem torturados, eles deviam aprender a resistir à dor para se tornarem mais forte e serem formados como guerreiros do clã. O mesmo acontece com a resistência à fome, era de suma importância este aprendizado, já que haveria momentos de escassez onde eles deveriam sobreviver. Fica claro assim que estes tipos de conteúdos se igualam a tantos outros que as tribos transmitiam, todo com o mesmo objetivo: a permanência da vida!
Está aí, portanto, uma diferença crucial entre conteúdo e punição. Punição é aquela que foi sendo dada aos educandos em resposta às suas falhas. Aquela tão discutida, porém aplicada até hoje, em nosso sistema formal, quando colocamos aquele aluno "desobediente" em "cadeirinhas do pensamento" (eufemismo dado aos antigos castigos); quando reprovamos, excluímos, rotulamos. Desta forma estamos punindo, torturando.
Nesse ponto temos muito a aprender com nossos ancestrais que, sem planejamento, sem horário e local próprio para o processo de ensino-aprendizagem(e jamais punindo), ensinavam TUDO a TODOS. Respeitando as diferenças e limitações de cada um.
Tenhamos, enquanto educadores, mentes abertas às varias concepções, por mais primitiva que nos possa parecer. Ainda como educadores, devemos tomar consciência de que tudo nos ensina algo. Portanto devemos extrai das experiências passadas seus pontos positivos e, olhar sobre um novo prisma, de respeito e sem preconceitos, as que achamos negativas. Só desta forma poderemos encontrar o caminho certo para a Educação.
Heleneida Krauss ( Acadêmica em Pedagogia)

Direito de ter direitos


É muito importante entender bem o que é cidadania. É uma palavra usada todos os dias e tem vários sentidos. Mas hoje significa, em essência, o direito de viver decentemente.
Cidadania é o direito de ter uma idéia e poder expressá-la. É poder votar em quem quiser sem constrangimento. É processar um médico que cometa um erro. É devolver um produto estragado e receber o dinheiro de volta. É o direito de ser negro sem ser discriminado, de praticar uma religião sem ser perseguido.
Há detalhes que parecem insignificantes, mas revelam estágios de cidadania: respeitar o sinal vermelho no trânsito, não jogar papel na rua, não destruir telefones públicos. Por trás desse comportamento, está o respeito à coisa pública.
O direito de ter direito é uma conquista da humanidade. Da mesma forma qua a anestesia, as vacinas, o computador, a máquina de lavar, a pasta de dente, o transplante do coração.
Foi uma conquista dura. Muita gente lutou e morreu para que tivéssemos o direito de votar. E outros batalharam pra você votar aos dezesseis anos. Lutou-se pela idéia de que todos os homens merecem a liberdade e de que todos são iguais diante da lei.
Pessoas deram a vida combatendo a concepção ae que o rei tudo podia porque poderes divinos e aos outros cabia obedecer. No século XVIII, a rebeldia a essa situação detonou a Revolução Francesa, um marco na História da liberdade do homem.
No mesmo século surgiu um país fundado idéia da liberdade individual: os Estados Unidos. Foi com esse projeto revolucionário que eles se tornaram idependentes da Inglaterra.
Desde então, os direitos foram se alargando, se aprimorando, e a escravidão foi abolida. Alguém consegue hoje imaginar um país defendendo a importância dos escravos para a economia?
Mas esse argumento foi usado muito tempo no Brasil. Os donos de terra alegavam que, sem escravos, o país sofreria uma catástrofe. Eles se achavam no direito de bater e até matar os escravos que fugissem. Nessa época, o voto era um privilégio: só podia votar quem tivesse dinheiro. E para se candidatar a deputado, só com muita riqueza em terras.
No mundo, trabalhadores ganhavam direitos. Imagine que no século passado, na Europa, crianças chegavam a trabalhar quinze horas por dia. E não tinham férias.
As mulheres, relegadas a segundo plano, passaram a poder votar, símbolo máximo da cidadania. Até há pouco tempo, justificava-se abertamente o direito do marido de bater na mulher.
Em 1948, surgiu a Declaração Universal dos Direitos do Homem, aprovada pela Organização das Nações Unidas (ONU), ainda na emoção da vitória contra as forças totalitárias lideradas pelo nazismo na Europa.
Com essa declaração, solidificou-se a visão de que, além da liberdade de votar, de não ser perseguido por suas convicções, o homem tinha direito a uma vida digna. É o direito ao bem-estar.
A onda dos direitos mudou a cara e o mapa do mundo neste final de milênio. Assistimos à derrocada dos regimes comunistas, com a extinção da União Soviética. Os países do leste europeu converteram-se à democracia.
A América Latina, tão viciada em ditadores, viu surgir na década de 80 uma geração de presidentes eleitos democraticamente.
No final da década de 80 e início da década de 90, na África do Sul desfez-se o odioso regime de segregação racial – o Apartheid.

Sobre o blog

Nesse blog vou escrever sobre metodologias de ensino, teorias cognitivas e tudo o que trate do desenvolvimento da mente. Vou falar também sobre os assuntos que forem abordados na faculdade de Pedagogia e aprendizados relacionados!
Quem for acompanhando, participe ativamente, expondo opiniões e corrigindo quando se fizer necessário!
Espero que gostem.

Quem sou eu

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Sou Mãe da pequena Sophia! Professora, Universitária, Scraper,feliz e apaixonada pela vida!

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